A atual e crescente onda de investimentos em inteligência artificial (IA) tem levantado uma pergunta central: estamos diante de uma revolução genuína ou em face de uma possível “bolha de investimentos” prestes a estourar?
Veja a seguir uma visão técnica sobre o assunto e entenda o posicionamento de empresas como a LOViZ, que integram IA de maneira estratégica e consciente.
Empolgação com cautela
Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet afirmou recentemente que o momento atual da IA é “extraordinário”, mas — alertou — não está isento de riscos. Segundo ele, há “elementos de irracionalidade” na onda de investimentos e que “nenhuma empresa, inclusive a nossa” estará imune se a bolha estourar.
Tais exageros ou “elementos de irracionalidade” vêm sendo acompanhados de perto por economistas e estrategistas dos principais bancos globais.

Pichai destaca que, embora o entusiasmo por IA seja racional, dadas as profundas promessas e potencial da tecnologia, existe simultaneamente o risco de excesso de otimismo e alocação desenfreada de capital. Ele inclusive compara a situação atual com a bolha das “.com” há cerca de duas décadas: “Podemos olhar para a internet agora — houve claramente muito investimento em excesso no passado, mas ninguém questionaria se a internet era profunda e necessária.
O mesmo paralelo pode ser feito com a inteligência artificial: excessos estão ocorrendo, mas não se pode negar os avanços inevitáveis dessa tecnologia.
Em resumo: o Google reconhece que a IA traz impactos profundos no cotidiano — mas alerta que a euforia pode levar a fenômenos de bolha, com risco de correções severas caso expectativas e resultados não se alinhem.
Foco e pragmatismo
A LOViZ, empresa de telecomunicações pioneira na adoção de IA em atendimento e processos internos, mantém uma postura pragmática em relação à inteligência artificial: nem ceticismo radical, nem entusiasmo irrestrito, mas sim implementação cuidadosa e alinhada a resultados concretos.
Tal posicionamento se reflete, por exemplo, em:
- Reconhecimento de tecnologia como meio e não fim: para a LOViZ, IA não é sobre hype ou “ser IA por ser”, mas sobre usar dados, automação e inteligência para eficiência operacional, melhoria do atendimento e propostas de valor claras ao cliente.
- Controle de expectativas: em vez de prometer “IA que vai fazer tudo sozinha”, a LOViZ foca em ganhos mensuráveis — por exemplo, melhores taxas de cancelamento, maior ticket médio, experiência do cliente superior.
- Integração com o negócio principal: a IA é usada para potencializar o negócio de conectividade, streaming, serviços residenciais e empresariais, não para substituir o core da empresa.
Em conclusão: os excessos de investimentos e “irracionalidade” desenfreada provocados pela adesão massiva à IA não são novidade (reproduzem um movimento já visto anteriormente). É preciso cautela e estratégia para não frear a evolução, mas também para não incentivar a tecnologia por si só – equilíbrio é a arma para conter a bolha da IA.